SAUDADES FELINAS

Por: Rosi Santos Faz 78 dias que estou longe dos bichanos da minha vida, oito ao total. Desses, quatro gatinhas são minhas e nem sei descrever o nível de saudade que estou sentindo… Dormir sem meus felinos – meus reikianos naturais – tem sido estranho, só sofro um pouco menos por conta da pós queContinuar lendo “SAUDADES FELINAS”

A SAPATILHA QUEBRADA (Ou um abraço no ano novo)

Acostumou-se a ser competitiva desde criança. Nas aulas de jazz que fazia ainda bem pequena, a professora sempre dava uma sapatilha de louça para a aluna que tivesse se destacado mais. Quase toda a semana, era ela quem ganhava. E sentia-se orgulhosa. Uma sensação de que seu esforço era visto, reconhecido. E enfim, era admirada,Continuar lendo “A SAPATILHA QUEBRADA (Ou um abraço no ano novo)”

ANO PESSOAL UM

Por: Elaine Resende Existem assuntos que são sempre difíceis. Falar das nossas dores, expor sentimentos aos olhos de outrem, ao julgamento ou à condescendência, tudo isso é delicado. Toca em pontos sensíveis, muitas vezes é um gatilho para questões muito mais profundas. Fim de ano costuma acentuar esses nós na garganta e por isso resolviContinuar lendo “ANO PESSOAL UM”

FURTIVO

Por: Katja Mota De seus dedos teias Invisíveis e sensíveis Me pegam pelas mãos, Pés atam-me pelas pernas CorposDistante-dentroBuscam (se furtam) o cheiro de pertencer Despertar da noite-adeus O meu passo sólido(Ébrio)PercorrePerseguea criatura enluaradaMinguando certezas. Crédito da Imagem: Foto por murat esibatir em Pexels.com “Os textos representam a visão das respectivas autoras e não expressam aContinuar lendo “FURTIVO”

NUNCA É TARDE

Por: Karina Freitas Domingo estava fazendo minha caminhada matinal quando uma imagem me desviou a atenção. Uma senhora nos áureos dos seus cabelos brancos andava de bicicleta de rodinhas. Exatamente, a mesma rodinha que usei quando criança para aprender a pedalar. Atrás um jovem rapaz a acompanhava em outra bicicleta. Olhei, admirei e pensei: –Continuar lendo “NUNCA É TARDE”

FINAL FELIZ

Quando eu ainda era criança ouvia muitas histórias infantis. Mesmo que durante toda a narrativa houvesse o relato de sofrimento ou dificuldades no final sempre acabava tudo bem. Com certeza o príncipe se casava com a mocinha mesmo que ela fosse a gata borralheira. Toda história terminava muito bem. Os malfeitores eram castigados e osContinuar lendo “FINAL FELIZ”

ROSA, NA CABECEIRA

Por: Jovina GBenigno Nele um amarelo marrom, herança do tempo. pingos vermelhos feito água de sangue aspergida sobre o corpo. ao tocá-lo, aspirei o olor molhado de mofo, o cheiro do abandono. Cobria-lhe um frio úmido de matéria sem vida, sem o calor de existir, como se nele não mais pessoas e suas histórias comoContinuar lendo “ROSA, NA CABECEIRA”

EU NÃO TENHO CÓDIGO DE BARRAS

Por: Lidianne Monteiro Meu nanochip estava dando sinais de instabilidade há algumas semanas. As falhas, a princípio, não me prejudicaram muito. Uma loja que entrei e a vendedora me ofereceu artigos que eu não tinha interesse, o robô do supermercado que me trouxe comida para o passarinho que não tenho, o café que veio descafeinadoContinuar lendo “EU NÃO TENHO CÓDIGO DE BARRAS”

Lições que aprendi com a vida

Aprendi que os verdadeiros amigos são raros e preciosos. Por mais que as pessoas me queiram bem, cada uma vai seguir o seu próprio caminho. Não importa o tamanho da minha dor, nem da minha alegria; o mundo não vai parar. Anjos vem em forma de pessoas, geralmente, as que menos imaginei. Tomar um porreContinuar lendo Lições que aprendi com a vida