LAMENTO / ENTENDIMENTO

Eu não sei porqueas lágrimas acompanhammeus escritos…Porque elas caem tão facilmenteao som do piano tristeque todos julgam soar tão alegre.Eu juro que não entendoporque a poesia vem semprede mãos dadas com esse vazioe essa tristeza que preenchem os pensamentos, os sonhos, as noites,madrugadas… E os dias, e os anosa esbranquiçar meus cabelos,enrugar meu sorriso.Eu juro,Continuar lendo “LAMENTO / ENTENDIMENTO”

DESTINO

Nunca acreditei nas linhas,no traçado inquietodos gestos ocultos. Nunca a amargura do medome causou tanto espanto,quanto esse vazio constante. Nunca havia sido tocada pela sanidade,a ponto de desejar e temer a loucura…Entrelaçar-me fio a fio nos cabelos do vento,libertando assim os meus segredos,meu pensar mais sincero, puro e insano. Nunca pensei sentir tão profundamente aContinuar lendo “DESTINO”

V I N C E N T

Por: Livia Maria Vincent estava lá… No céu degradê ensolarado Seus olhos azuis Alma inquieta e apaixonada Extasiada pelo amarelo Vibrante infinito a percorrer o campo Pólen soprado pela brisa em seus cabelos Ah! Seus cabelos esvoaçavam Entre as folhas verdes, entre as pétalas Acariciando tua pele etérea. Vincent estava lá… Me sorriu milhões deContinuar lendo “V I N C E N T”

NA POESIA DOS TEUS OLHOS

Poeta das cores e luzes instantes, que se repetem sequer em sonhos. Encanto entorpecente aos sentidos! Meus olhos fixos em ti e em teu jardim, seguem teus passos a cruzar a ponte sob a tela flutuante de nenúfares… O amor se revela na vivacidade poética dos traços eternizados no entardecer… As sombras beijam o orvalhoContinuar lendo NA POESIA DOS TEUS OLHOS

PORTÕES

Eu abri meus olhos… Com eles, minha mente. Horizonte em cinza… Céu em nuvem, carregado Trazendo inspiração. Fechei, tranquei portões O vento que me embala, Sopra hoje, canta agora! Não há mais passado Que me sirva no presente. A chuva que desce e dança Me envolve e me banha Lava corpo, peito e alma. EContinuar lendo “PORTÕES”

TODO / INTEIRO / IMENSIDÃO

Já vivi de metadesPedaços largadosAmores inexistentesAbraços sem conexãoDe completos vaziosJá me doei e me esvaíMe esvaí tentando verSentir e receber afetoMas não havia sentidoVerdade também não havia Já vivi de metadesImensurável esperaE não espero maisMe lanço adianteRessurjo das cinzasLevito vivaz como nuncaSou inteira. Real. Completa.Carne, osso, alma e chamas.A frieza não mais me tocaMentira algumaContinuar lendo “TODO / INTEIRO / IMENSIDÃO”