Se bater em meu rosto agorao único som que ouvirá não é o do grito,ou o do pranto,ouvirá o som surdo da casca oca. Se violentar meu peito agora,com a força da pancada brutanão sentira a carne que afunda e sim estilhaços cortantes que me sangram mas não a ti. Se forçar seu corpo contraContinuar lendo “sem título”
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Ode fria ao sofá amarelo
durante um tempotive ciúmes.não de corpos atravessadosou atravancados,ciúmes de um quê de todas as pessoas.dos sorrisos que te roubaramexibindo a nudez de seus dentesirregulares.das voltas que seus pés davame tocavam um solo de redemoinhosbalançado os braçosdo vento que produziaao movimentar o ar,aquele que te tocava inteira,na curva de um tempo de aindas.e rangi os dentesContinuar lendo “Ode fria ao sofá amarelo”