VIDA X MORTE

Por: Claudia Nagau Dia 5 de novembro, comemorei meu aniversário como há muito tempo não fazia: leve. Acordei com o entusiasmo e esperança de todos os dias, disposta a escrever todos os propósitos para meu novo ano pessoal. Agradeci pela minha vida, mentalizei coisas boas, fiz uma postagem no Instagram para que todos soubessem daContinuar lendo “VIDA X MORTE”

CARTA PARA MÃE BIOLÓGICA DA MINHA FILHA ADOTIVA

Querida amiga: Este ano resolvi escrever cartas para as pessoas, que de alguma forma fazem parte da minha vida. Você é uma dessas pessoas, que entrou na minha vida de forma radical e para sempre.Hoje é seu aniversário. Não me esqueço e nunca poderei esquecer. Você me deu uma das joias preciosas de minha família.Continuar lendo “CARTA PARA MÃE BIOLÓGICA DA MINHA FILHA ADOTIVA”

DUAS FORMAS DE SER

Por: Sônia Souza ÍMPAR Era um naquele instante ímpar procura seu lugar pequeno e cômodo no final do dia Pela manhã se feria no meio dos outros tantos pares E sentia na pele a dor de dividir o que deveria se completar FALTA UM Nas segundas emergia e duvidava até do que dizia(…) Na terçaContinuar lendo “DUAS FORMAS DE SER”

ESTAÇÕES

Por: Lidya Gois No inverno perco a roupagem Fico seca, aparento fraqueza e solidão Olho o entorno, as outras estão vaidosamente exuberantes e frondosas A comparação golpeia meu sossego e me lança flechas venenosas Ainda cingida de angústia, decido ouvir o Vento suave sussurrando O que Ele diz me aduba com um novo ânimo AprofundoContinuar lendo “ESTAÇÕES”

Memento

Memento. Gosto de te esquecer Gosto de te esquecer todos os dias Como um processo degenerativo, te lembrar. Para então, Ter motivo de esquecer. Gosto de verificar as portas e as janelas  Me certificar continuam fechadas. Te olhar rindo nos dentes de domingos E desfolhar as cartas de mínimas Escritas Ditas Lidas Guardadas Furtivas DeContinuar lendo “Memento”

Ela – Segunda parte

… Já dentro do crepúsculo tranquilo da caverna entre o medo e uma leve sensação de bem-estar, ela seguiu contando os passos atenta às camadas de poeira e teias que se exibem sedentas por mudança e aceitação. Daqui de dentro o medo e o pavor semelham-se raquítico na procura do alimento que mantém esse lugar tãoContinuar lendo “Ela – Segunda parte”