Nosso encontro com Chico

Mal caía a tarde e eu começava a cantarolar os versos decorados do livro que eu não largava mais e que tinha tomado como meu. Passava o dia com o livro embaixo do braço, lendo-o e cantando com voz baixinha e aguda, quase um sopro, desafinando aqui e acolá, avançando corajosa nos versos recém-decorados. MeuContinuar lendo “Nosso encontro com Chico”

Verdades ínfimas

Acordou acompanhada pelo Chico. Buarque. “Cotidiano”, a música com a qual despertara naquela terça-feira. Ainda deitada, visitava, por meio da melodia, o ritmo padronizado de suas escolhas; na letra, que se repetia incessantemente em seu pensamento, a estória de uma vida. Dia a dia. Ano a ano. Décadas. Definitivamente, era aquela “A música” que representavaContinuar lendo “Verdades ínfimas”