ENTREGA

Amava sem medida

e encontrava nos olhos cinzas

O descaminho que ardia o coração

Confiava no inconfiável

Que os dias eternos tornariam simples aquele amor atravessado (…)

E um dia olhou o mar

E entregou aquilo tudo

Não podia se medir nem se encontrar

Nos rastros na areia a promessa de um passado

Te amarei para sempre como se tivesse, sempre, te amado


Crédito da imagem:  Foto por Porapak Apichodilok em Pexels.com

Os textos representam a visão das respectivas autoras e não expressam a opinião do Sabático Literário.”

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