Por: Alessandra Gabriel
Embora não haja ninguém para amar, meu coração está anafado de amor. Por vezes ele transborda na singeleza da vida por outras se perde na dor. Dor essa ausência de ser do tamanho de si neve derretida, crisálida pele, cor... Essa ânsia de viver o que não se traduz e esse medo de não se tornar a flor. Toda escolha é certa, toda música expressa a emoção. Agora escolho fechar os olhos para ouvir o som do vento nas flores do ipê rosa na noite de primavera.
Crédito da Imagem: Foto por Jonathan Borba em Pexels.com
“Os textos representam a visão das respectivas autoras e não expressam a opinião do Sabático Literário.”
Alessandra, parabéns! Teu texto me levou à minha infância, quando eu olhava pela janela do ônibus indo passar uns dias em Paracuru. Eu via aquelas casinhas de beira de estrada e ficava imaginando toda as vidas que ali poderiam estar.
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