Faz tempo que não te escrevo e espero que ainda esteja por aí em algum lugar.
Não tenho lembranças de um amor tão bonito quanto o nosso. Vivíamos nos esbarrando e rindo da cara um do outro. Éramos dois em dois, completos e mesmo assim, misturados. Hoje somos apenas lembranças de corredores cheios e barulhos aleatórios.
Te disse com todas as letras quando soube que te amava, era a primeira vez que amava alguém. Sabe como é assustador? Eu não sabia qual seria sua reação e muito menos o que fazer, eu só te escrevi.
Aquela coragem de quando era jovem ainda está bem aqui, guardada a 8 chaves pois não quero mais ter essa coragem e sim, quero ser a própria.
Nosso amor surgiu de momentos cotidianos que são tão corriqueiros que talvez você não saiba como eu decorei cada reação sua para cada coisa. Mesmo depois de anos, é como a cada reencontro a gente pudesse recomeçar do zero. Da primeira piada infame ao primeiro café juntos.
Não é sobre platonismo e sim, sentimentos que me motivam a melhorar
Crédito da Imagem: Foto por Ron Lach em Pexels.com
“Os textos representam a visão das respectivas autoras e não expressam a opinião do Sabático Literário.”
Oi, Maya, parabéns! A carta é uma classe Literária encantadora. Sua carta nos traz uma memória gostosa das cartas que escrevi ao longo de minha vida. Obrigada!
CurtirCurtir
Mahya, bem vinda às sabáticas. Seu texto já mostrou a que veio. Muito bom ler o que tem para nos contar. Adorei! Já aguardo o próximo.
CurtirCurtir