Por: Sônia Souza
Todos os dias, na saída da Escola passava por aquela casa de vila em uma rua repleta de árvores. Dali vinha um cheiro de casa, vozes ao fundo, panela de pressão no fogo, tempero de comida fresquinha para alguém. Nunca vi nem tampouco conheci qualquer pessoa dali. Mas, naqueles não mais que 02 minutos de passagem acontecia um abraço, aconchego, uma intimidade reconfortante. Quando crescemos, vez em quando precisamos disso Um cheiro afetivo Uma sensação carregada de matizes de um lugar só seu Passados muitos anos Agradeço ao universo por aquela casa da vila, que me fazia sentir que tudo estava exatamente onde deveria estar.
Crédito da Imagem: Foto por Daniela Echeverri @danielaecheverri
“Os textos representam a visão das respectivas autoras e não expressam a opinião do Sabático Literário.”
Amei! Me fez lembrar da minha infância. Todas as manhãs da primavera tinha um tapete de flores vermelhas na estrada que eu passava para ir ao Colégio.
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Sônia, um texto que é um aconchego e um tempero pra alma. Delicia ler um momento de nostalgia afetivo. Parabéns!
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Lindo, lindo!
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