Por: Rosi Santos
“Onde não puderes amar, não te demores”, nunca antes em minha vida, esse dito de Frida fez tanto sentido.
Não posso amar onde não há empatia para com os sentimentos e dor do próximo, porque o “amor é paciente e bondoso”.
Não posso amar onde não se vive uma história autêntica, nossa, de sentimentos reais e autorais, porque o amor “não inveja, não se vangloria, não se orgulha”.
Não posso amar onde não há preocupação autêntica com o que o outro está sentindo, vivenciando, desejando, ansiando, porque o amor “não maltrata, não procura seus interesses”.
Não posso amar numa relação iniciada com mentira e em que meus sorrisos custem as lágrimas de alguém, porque o amor “não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade”.
Elucubrando tudo isso, foi fácil decidir seguir sozinha e em paz…
Roupa de cama trocada, corpo lavado, alma renovada…
A verdade sempre liberta!
Em um primeiro momento, quando descobrimos que fomos enganadas, nos culpamos, nos envergonhamos, nos entristecemos, nos encolhemos.
Mas é preciso lembrar que quem foi enganado é a vítima e que nem por isso precisamos nos vitimar. De tudo que vivemos há lições a aprender, há marcas que ficarão, há histórias que contaremos, e a vida segue em seu fluxo insano.
Hoje estou só e em paz, amanhã, talvez me apaixone de novo, por que sempre acredito que “tudo vale a pena se a alma não é pequena”!
Crédito da imagem: Foto por Brett Sayles em Pexels.com
“Os textos representam a visão dos respectivos autores e não expressam a opinião do Sabático Literário.”
Um texto que começa com Frida e termina em Fernando, recheado por uma Rosi apaixonada, não tem preço! Parabéns pela belíssima reflexão.
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Parabéns, Rosi. Este texto me representa do começo ao fim. Nasceu uma empatia profunda!
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