Tivesse águia nos olhos
Outros seriam meus enredos
me serviria a
infindável sede dos embriagados
Bêbados
acordam arrependidos
riram em desvario
choraram sem pudor
dor crônica da alma
esqueceram dúvidas e dívidas
– breves minutos –
pagaram espumas para desconhecidos
viram a beleza escondida no trote
feito coruja apaixonada
pela beldade dos filhotes.
A poeta
embriaguez da poesia
arrasta-se no ventre das mãos:
seu próprio vômito.
atônitas,
palavras não se entendem
se estendem.
sumário bipolar da vida
seu álcool de todo dia
Tivesse eu
lido o poeta
com os olhos de agora
e lá eu não fosse
só
a impagável promessa
de ser,
eu gritaria meus versos
de cima dos montes
fazendo rir ou chorar
os horizontes
e quem sabe
alguém
até gostasse de ouvir-me.
Jovina nossa poeta mor! És inspiração, és pura poesia, és força de ação, graça, dor, amor e mais: és profundidade, arte e luz… com tua poesia preenches a nossa alma sedenta de beleza!
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Oi. Maria Ângela querida e admirável companheira de escrita, nem sei como agradecer palavras tão belas e generosas. A recíproca é verdadeira. Grande beijo. Minha querida.
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Querida Jovina, sua poesia é almaecarne, assim, tudo junto. Seus versos ardem em algum ponto do corpo, um rim, que filtra suas palavras, deixando-as livres para circularem em nós. Beijo grande da sua admiradora.
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Vilminha querida, amiga tão querida, escritora e poeta. Sou muito grata a você. E sinto-me muito honrada com as suas palavras. Muito obrigada! Um beijo
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Jovina, que delícia ler seus textos
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Lidiane, também gosto muito, muito mesmo da sua escrita. Muito obrigada pelas palavras tão carinhosas. Beijo
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