O dia chora contra meu peito
Lágrimas frias de partida.
Não das palavras,
Vivas
Agarradas ao muro feito Hera
Feito Eva
Sobem esgueiras e transcendentes.
Agarram o tempo do poema que prometi
E não cumpri
Não cumpri porque eram suas as palavras
De seus segredos
Que me pediu duras de vida
Para trazer de volta
Os passarinhos
Verdes
Da sua juventude.
(In memorian Isabel Pakes)
Crédito da Imagem: Foto por cottonbro em Pexels.com
“Os textos representam a visão das respectivas autoras e não expressam a opinião do Sabático Literário.”
Fazer um poema para quem amamos, especialmente depois de sua ida, é homenagem em que a saudade sai por nossos dedos. Parabéns! Um beijo
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Muito obrigada neu amô
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