Por: Karina Freitas
Quem sou? O que sou? Quem somos? Será que somos ... Os papéis que representamos no grupo social a que fazemos parte? A profissão que escolhemos? O trabalho que nos escolheu? A forma como encaro meus desafios? Ou o sorriso que eleva meu dia? Ainda as lágrimas que derramei? Talvez seja... A criança que chora; A menina que dorme tarde; Ou a mulher que perde o sono; Quem sabe, ainda, a senhora que acorda cedo. Sou... A mãe que embala o berço; A jovem no show; A atleta na competição; A estudante no exame; A empresária, a manicure, a motorista, a professora, a cientista; Somos muitas. Sou… O filme que assisti; O livro que li; A música que ouvi; O lugar para onde viajei; O restaurante que gosto; Meu prato preferido. Sou... A roupa que visto; O perfume que uso; A cor do meu cabelo; A cor da minha pele; O carro que dirijo; O gosto pela montanha ou pelo mar; O desejo em fazer trilha ou a vontade de ir ao cinema. Mas… Pego-me refletindo que ... também sou aquilo que não fiz!!! Posso ser a soma das experiências que tive; Como também as que não tive; Mais ainda as que terei. Sou muitas possibilidades; Uma análise combinatória das inúmeras combinações que me tornei. A soma de tudo que torna a parte. Ainda busco uma resposta simples para uma pergunta complexa. Enquanto não encontro uma resposta que me defina respondo apenas que… Sou uma experiência metamorfósica ambulante.
Crédito da Imagem: Foto por Miriam Fischer em Pexels.com
“Os textos representam a visão dos respectivos autores e não expressam a opinião do Sabático Literário.”
Sejamos todas metamorfoses, fases da lua, e o que mais a gente quiser ser. ♥️
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Sou tudo que tentaram matar.
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Ótimo texto. Achar quem realmente somos é muito difícil.
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Linda frase Cláudia!
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Sem rótulos, simplesmente somos!
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